Descubra tudo sobre o tecido Pepita, seu uso nos carros clássicos da Porsche, como é produzido, curiosidades e por que ele é tão valorizado em restaurações automotivas premium.

Tecido Pepita

O que é o tecido Pepita?

O tecido Pepita, erroneamente chamado de Houndstooth ou Pied-de-Poule, é um dos materiais mais emblemáticos da história dos carros esportivos. Diferente da estampa “Houndstooth”, que tem um padrão similar a pequenos moinhos de vento, Pepita tem um padrão de quadrados interconectados, semelhante ao xadrez.

Introduzido em uma personalização especial no Porsche 356, no início dos anos 60, Pepita se tornou símbolo de sofisticação e exclusividade, especialmente em modelos clássicos da Porsche — como o lendário 911 de 1965.

Muito mais do que um tecido qualquer, Pepita carrega tradição, autenticidade e status.  

História e origem do tecido.

Inspirado na estampa “Houndstooth”, Pepita foi fabricado pela empresa alemã Recaro, com exclusividade para a Porsche. Fundada em 1963 pela família Reutter, produziu pela primeira vez o padrão Pepita para clientes em dezembro do mesmo ano. Os primeiros Porsches a utilizarem o design Pepita foram os modelos 356C, seguidos pelos Porsche 901/911 e Porsche 912.

Já o nome do padrão foi inspirado no nome artístico da dançarina espanhola Josefa Durán y Ortega do século XIX: Pepita de Oliva. Foi o estilista francês Christian Dior quem tornou o padrão famoso ao apresentar seus designs em 1947.

 

Reconhecendo sua importância, a Porsche passou a oferecer o padrão no catálogo do 911 original. Além do design tradicional em preto e branco, a partir de 1966 os clientes podiam escolher entre as combinações de cores preto, vermelho e branco, assim como preto, marrom e branco. O padrão têxtil adornava painéis de porta e porta-malas, além de revestir porta-luvas e os centros dos bancos de tecido, tornando-se rapidamente uma característica marcante da Porsche.

O Pepita se consolidou como uma assinatura dos modelos:

  • Porsche 911 S 2.0 (1967)
  • Porsche 356
Porsche 911 S 2.0
Porsche 356

Esses modelos, hoje ícones de colecionador, são referência quando se fala em originalidade de acabamento interno.

Como é feito o tecido Pepita automotivo?

Originalmente, a Pepita era tecida em lã. Para aplicações automotivas modernas, são utilizadas fibras sintéticas de alta resistência, como poliéster com base reforçada, garantindo:

  • Alta durabilidade
  • Resistência ao calor e abrasão
  • Conformidade com normas automotivas (ex: retardância a chamas)
  • Fidelidade estética ao padrão original

Essa combinação permite seu uso seguro e elegante em bancos, painéis, portas e até mesmo tetos internos.

Clássicos que usaram Pepita:

A presença do tecido Pepita em carros clássicos agrega valor e autenticidade. Veja alguns dos modelos que usaram o material em suas versões originais:

  • Porsche 911 F-series (1964–1973)
  • Porsche 912 (1965–1969)
  • Porsche 356 SC
  • Porsche 911 50th Anniversary Edition (2013) – reinterpretação moderna com bancos em Pepita
a8599323760922523551ff8d18b66e9f

Quando o milionésimo 911 foi produzido em 2017, o primeiro carro da empresa usado por Ferry Porsche serviu como modelo histórico — com o padrão Pepita no interior. O padrão também adorna modelos especiais exclusivos da era moderna, como o 911 Classic Club Coupé (tipo 996), um carro único projetado em colaboração com o Porsche Club of America. Os painéis das portas e os centros dos bancos apresentam o padrão Pepita em couro trançado nas cores preto e cinza-ardósia. No “Sally Special” 911, um carro personalizado inspirado no filme Carros, lançado em 2022, o padrão Pepita no interior incorpora o azul da carroceria. Os clássicos quadriculados em preto e branco também adornam os espelhos retrovisores e os centros dos bancos esportivos do 911 Sport Classic (tipo 992), limitado a 1.250 unidades em todo o mundo.

Curiosidades:

  • A Pepita é tão icônica que já foi aplicada em edições especiais da Porsche nos anos 2000 e 2010.
  • A padronagem voltou à moda em acessórios como carteiras, bolsas e até roupas inspiradas em carros clássicos.
  • Alguns fornecedores na Europa vendem o tecido original a preços altíssimos, dada sua raridade.
  • Revestimentos em Pepita aumentam a atratividade de carros em leilões internacionais.

Por que a Pepita tem alto valor agregado?

Além de sua estética vintage sofisticada, o tecido Pepita é valorizado por:

  • Exclusividade: não é qualquer projeto que usa esse material — apenas os mais fiéis ou ousados.
  • História: associada diretamente à Porsche e ao design automotivo clássico europeu.
  • Valorização: restaurações com Pepita original ou de alta fidelidade podem agregar de R$ 10 mil a R$ 50 mil ao valor do veículo.

Para tapeceiros e empresas do ramo automotivo, oferecer a Pepita é abrir portas para um público premium que busca autenticidade, status e acabamento impecável.

Onde encontrar o tecido Pepita automotivo?

Como distribuidor especializado em tecidos automotivos de alto padrão, trabalhamos com a Pepita automotiva pronta entrega, ideal para restaurações clássicas, projetos retrô ou customizações luxuosas.

Nosso estoque é limitado e atende aos padrões exigentes de clientes como:

  • Tapeceiros de alto padrão
  • Oficinas de restauração
  • Concessionárias especializadas
  • Colecionadores exigentes

Entre em contato conosco para receber amostras, orçamento e condições exclusivas para profissionais do setor.

O  Pepita não é apenas um detalhe visual: é um elemento de identidade e tradição.

Seu uso em carros clássicos, principalmente nos Porsche, consagra sua importância no design automotivo mundial.

Ter esse tecido à disposição é mais do que um diferencial — é um sinal de que você trabalha com excelência e respeito à história.

Se você busca tecidos premium com pronta entrega e suporte especializado, conte com a gente para elevar o nível do seu projeto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você não pode copiar conteúdo desta página